Hoje, chefes de estado de todo o mundo debatem a crise e as potênciais formas de a ultrapassar. Os EU a e o Reino Unido querem fortalecer as reservas do Fundo Monetário InternacionalHoje, chefes de estado de todo o mundo debatem a crise e as potênciais formas de a ultrapassar. Os EU a e o Reino Unido querem fortalecer as reservas do Fundo Monetário Internacional a cimeira do G20 que reúne hoje os líderes das maiores potências económicas mundiais começou, esta manhã, em Londres. O objectivo é encontrar soluções para a crise financeira global e arranjar estratégias para evitar que esta se repita, futuramente.
Gordon Brown, primeiro-ministro britânico, anfitrião do encontro recebeu as destacadas personalidades da política. Nicolas Sarkosy, presidente francês, e ângela Merkel, chanceler alemã, comunicaram a sua recusa em adoptar mais planos de estímulo económico. Pronunciaram-se de forma negativa sobre uma alegada reforma do sistema de regulação financeiro, considerando-o não negociável. Queremos resultados, mas não resultados que não tenham qualquer efeito na prática afirmou Sarkosy, citado pelo Público. Referiu que o compromisso teria de vir de todos os países e que a crise não se iniciou na Europa.
Os Estados Unidos (EUa) e o Reino Unido defendem a necessidade de se injectar mais dinheiro na economia e, nomeadamente, de se reforçar as reservas do Fundo Monetário Internacional. Durante a cimeira, Hu Jintao, presidente da China, convidou BarackObama, presidente norte-americano,a visitar Pequim. ambos referiram a necessidade de se retomar o diálogo sobre direitos humanos.
Demonstraram, ainda, a intenção de reforçar a cooperação económica entre os doispaíses, rejeitando uma acentuação do proteccionismo, perante a crise. Hu Jintao e Obama falaram em mudanças rápidas, na governação de instituições financeiras internacionais. Foi ainda constituído um grupo de Diálogo Económico e Estratégico que possa responder à crise.