Participantes na conferência, tais como Klerk e o arcebispo Desmond Tutu, retiraram-se do encontro. Demonstram assim a sua posição perante a recusa de visto ao Dalai Lama
Participantes na conferência, tais como Klerk e o arcebispo Desmond Tutu, retiraram-se do encontro. Demonstram assim a sua posição perante a recusa de visto ao Dalai Lama a conferência de paz que deveria ter inicio, amanhã, na África do Sul, foi cancelada. O facto de não ter sido concedido visto ao Dalai Lama, líder espiritual tibetano, deu origem a este cancelamento. Vários participantes, em sinal de protesto, resolveram retirar-se do encontro. Manifestam-se contra o governo sul-africano que recusou convidar Dalai Lama.
Nós consideramos que a presença do Dalai Lama nesta altura não seria do melhor interesse para a África do Sul. É apenas esta a nossa posição , explicou um porta-voz da presidência sul-africana, citado pela BBC. Fala-se numa eventual pressão da China nesta decisão. Porém, Thabo Masebe defendeu que o governo sul-africano não foi forçado por qualquer outro país ou outro governo.
Os antigos Presidentes, Nelson Mandela e Frederik de Klerk, assim como o arcebispo Desmond Tutu lamentam a decisão da África do Sul. Esta rejeição do governo de não emitir o visto de entrada a Dalai Lama é uma mancha nos nossos esforços de democracia, afirmou o neto de Nelson Mandela, colaborador na organização da conferência. Frederik de Klerk e Desmond Tutu desistiram de participar no evento.