O Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR) condenou a 25 anos de prisão o ex-capitão e capelão católico das Forças armadas ruandesas, por crimes contra a humanidade e genocídio
O Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR) condenou a 25 anos de prisão o ex-capitão e capelão católico das Forças armadas ruandesas, por crimes contra a humanidade e genocídioEmmanuel Rukundo, foi considerado responsável de participar no massacre de civis da etnia tutsi na localidade ruandesa de Gitarama, indica a Lusa. No genocídio ruandês, em 1994, um milhão de tutsis e hutus moderados foram assassinados.
a Sala II do TPIR, com sede na cidade tanzaniana de arusha, considerou Rukundo responsável de participar no massacre de civis da etnia tutsi na localidade ruandesa de Gitarama, durante o genocídio ruandês, no qual cerca de 1 milhão de tutsis e hutus moderados foram assassinados em 100 dias de 1994.
a condição de clérigo, muito conhecido na comunidade, e a ampla educação do condenado foram considerados factores agravantes pela Sala II do TPIR, com sede na cidade tanzaniana de arusha. O Tribunal considerou que Emmanuel Rukundo abusou da sua autoridade moral e influência para promover o sequestro e assassínio de refugiados tutsis.
a sentença diz que o ex-capitão participou no sequestro e assassínio de refugiados tutsis num seminário de Gitarama, e foi, também, responsabilizado de atacar sexualmente uma mulher. Emmanuel Rukundo, 50 anos, era pároco na comunidade de Kanyanza, em Gitarama, e tornou-se capitão e capelão militar das Forças armadas ruandesas em 1993.