Reunida em vista da redacção do documento de preparação do Sínodo para a África, a secretaria afirmou a sua opção preferencial pelos pobres e pela transformação das condições de vida do povo africano
Reunida em vista da redacção do documento de preparação do Sínodo para a África, a secretaria afirmou a sua opção preferencial pelos pobres e pela transformação das condições de vida do povo africano a Igreja família de Deus que está em África [… ] manifesta deste modo que a situação de miséria e opressão que aflige não poucos povos africanos não é irreversível, afirma uma nota da secretaria do sínodo. Os bispos acrescentam: Coloca diante de todos a exigência de conversão, de uma conduta de vida íntegra, de um caminho decidido para a santidade.
É dever da Igreja anunciar a boa Notícia da reconciliação ao mundo e em particular ao continente africano, onde não faltam situações de violência e de tensão, de desfrutamento e de injustiça. Este movimento de reconciliação, que tem a sua origem no amor misericordioso de Deus Pai e tem o seu ponto culminante na pessoa do Senhor Jesus Cristo, acarreta consequências que se manifestam na justiça e na paz, indispensáveis para a construção de um mundo melhor.
No primeiro sínodo para a África, em 1994, sublinhou-se o conceito de Igreja família de Deus. Hoje é necessário promover a aplicação das indicações manifestadas para dar respostas eficazes a uma África sedenta de reconciliação e em busca de justiça e paz. E a nota acrescenta: Os conflitos locais ou regionais, as evidentes injustiças e violências interpelam todos os homens de boa vontade e, de modo especial, a Igreja.
Durante os trabalhos da reunião da secretaria do sínodo foi aprovado o documento de preparação da assembleia sinodal, chamado Instrumentum laboris. Bento XVI entregará o texto aos presidentes das Conferências Episcopais de África, em Março próximo, durante a sua viagem aos Camarões e angola. O texto aprovado ilustra aspectos importantes da actual situação eclesial e social dos países de África. Desta descrição ressalta o grande dinamismo da Igreja, ligado aos desafios que enfrenta.
O sínodo deverá avaliar esta acção para que o crescimento quantitativo da Igreja em África se torne também qualitativo. a Igreja deseja contribuir, de acordo com a sua missão, para um desenvolvimento harmonioso do homem e da mulher, assim como da sociedade, conforme a sua doutrina social aplicada às diversas situações do grande continente africano.