Que olhar o dos jovens em relação ao mundo à sua volta? Qual a ligação dos jovens com a Igreja? Como se enquadram os jovens dentro do JMC? Como vêem os jovens o seu futuro?
Que olhar o dos jovens em relação ao mundo à sua volta? Qual a ligação dos jovens com a Igreja? Como se enquadram os jovens dentro do JMC? Como vêem os jovens o seu futuro?Estas são as questões base que elementos dos três centros dos Jovens Missionários da Consolata se encontram a debater durante o dia de hoje, num encontro em Águas Santas. Os cinco jovens, eleitos pelos centros para representarem os grupos de JMC Norte, Centro e Sul analisam o documento ‘Olhares’ para traçar os caminhos de futuro que o grupo, a nível nacional, irá trilhar.
Durante a manhã os jovens tentaram olhar positivamente para o mundo que os rodeia. a solidariedade, foi um dos exemplos apontados, sublinha Luís Gomes, dos JMC do norte.
Este elemento do grupo há dois anos e meio aponta também a solidariedade materializada no facto de haver instituições de ajuda ao outro, com bens alimentares e esperança. O que é, afinal, um sinal que pode mudar o mundo, comenta o jovem de 19 anos.
Outro dos pontos positivos desta sociedade actual é o voluntariado, acrescenta.como pontos negativos, o jovem salienta o egocentrismo e individualismo, adiantando que as pessoas estão muito viradas para os seus interesses.
Luís Gomes garante que ser JMC é ser, diferente, com um olhar diferente para o mundo. Essa outra forma de encarar a vida, de agir com o outro, deve-se ao carisma da Consolata e porque os jovens se encontram em crescimento.
Durante a tarde, os cinco JMC debatem a ligação dos jovens à Igreja, numa altura em que estes se afastam dela. Um assunto muito importante para perceber o que os jovens sentem em relação à Igreja e como cativá-los, explica Luís Gomes.
O estudante de Informática considera que a Igreja dá espaço e são os jovens que não procuram o seu espaço, limitando-se a criticar a Igreja por esta não mudar, com o avanço do tempo e das ideias sociais. Ora , os jovens, diz Luís, estão habituados a que tudo lhes caia na mão e ficam à espera que a Igreja mude de princípios. O que, na sua perspectiva não acontecerá dessa forma: a Igreja pode remendar um alicerce, não vai mudá-lo.