Mais de cem mil participantes percorrem os espaços das Universidades Federal e agrária de Belém. São milhares de stands com as mais variadas propostas de causas e lutas
Mais de cem mil participantes percorrem os espaços das Universidades Federal e agrária de Belém. São milhares de stands com as mais variadas propostas de causas e lutasNa área 17, na Universidade Federal da amazónia, um punhado de missionários e missionárias da Consolata aborda os passantes, responde a interpelações e distribui desdobráveis e cdês. O projecto da água, no Quénia, e a escola de artes, em Moçambique são as actividades que maior interesse despertam, explica antónio Fernandes, missionário da Consolata, o promotor da participação no fórum. São seis dezenas entre missionários, missionárias e leigos.
antónio Fernandes, conselheiro da Consolata para as américas, explica que esta participação pretende dar a conhecer o trabalho dos missionários e missionárias com os diversos povos. as visitas ao stand têm sido muitas, com um bom acolhimento. Os missionários estão a mostrar um caminho de interacção com os povos. São projectos interessantes e solidários. ainda há pouco estive com três ou quatro professores que ficaram encantados e desejam levar os projectos às suas escolas.
além disso os missionários pretendem dar a conhecer o Instituto e os povos com quem trabalham. assim a 30 de Janeiro terão uma mesa-redonda para apresentar as experiências desta interação. Para isso estarão presentes missionários que estiverem no desenvolvimento dos projectos, tanto de África como da Colômbia.
Seis dezenas de missionários, missionárias e leigos da Consolata que participam nas actividades do fórum. É uma boa oportunidade para tomar consciência de que o Reino de Deus se constrói com muitas outras experiências de vários âmbitos, de fora e de dentro da Igreja, explica antónio Fernandes. aprender com essas experiências e, quem sabe, apropriar-se de algumas delas no âmbito religioso, ecológico e social. Por outro lado o conselheiro geral da Consolata espera que os participantes levam essa experiência para os seus grupos de trabalho. Sonha que, um dia, a proporção dos participantes se possa inverter: um missionário acompanhado de quatro ou cinco leigos com quem trabalhamos.