Os recentes acontecimentos políticos militares na Guiné vêm confirmar o drama entre o amor e o ódio na Política guineense
Os recentes acontecimentos políticos militares na Guiné vêm confirmar o drama entre o amor e o ódio na Política guineenseParece ao estilo maquiavélico, que a única lei verdadeira, a única lei possível e segura na Guiné, tem de ser sempre uma lei violenta. Esta lógica levanta problemas não só ao político ou ao militar, mas também ao cidadão comum, particularmente, áquele cidadão que respira o ar da política conspiradora da capital guineense.
Contrariamente ao espírito da tragédia heróica, o medo da incerteza do amanhã permite a todos compreender que efectivamente só são imortais naquele curto espaço de tempo em que não pensam na morte, e particularmente na morte violenta.
assim, o tormento de viver o amanhã que não conhecemos não tem só a ver com a sua indefinição, a sua abstracção; tem a ver particularmente com a experiência do hoje que conhecemos e que fomos tocando ao longo do dia através do social, do político e, particularmente, através da fugacidade militar. O amanhã guineense continua a ser expresso na paixão e na fugacidade militar.