Bento XVI gostaria que os mosteiros de todo o mundo fossem um “oásis espiritual” na sociedade actual
Bento XVI gostaria que os mosteiros de todo o mundo fossem um “oásis espiritual” na sociedade actual Que os mosteiros sejam sempre mais oásis de vida ascética, onde se sente o fascínio da união esponsal com Cristo e onde a escolha pelo absoluto de Deus está envolvida por um constante clima de silêncio e contemplação , afirmou o Papa. O Pontífice recebeu os participantes da assembleia plenária da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e sublinhou que, quem entra num mosteiro procura ali um oásis espiritual onde possa aprender a viver como verdadeiro discípulo de Jesus, numa comunhão fraterna serena e perseverante.
O essencial da vida cristã consiste em procurar Cristo e nada antepor ao seu amo, referiu o Santo Padre. Bento XVI considera ainda que os mosteiros são chamados a ser lugares em que se dá espaço à celebração da glória de Deus, se adora e se canta a misteriosa mas real presença divina no mundo, se procura viver o mandamento novo do amor e do serviço recíproco, preparando assim a manifestação (final) dos filhos de Deus.
O papa recordou que a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada vai comemorar o seu centenário da Fundação, a 22 de Novembro, com um Congresso intitulado: Cem anos a serviço da vida consagrada . a tarefa primordial da Congregação é amparar e custodiar a fidelidade ao chamado divino, referiu o sucessor de Pedro. Este serviço da Congregação foi ainda mais assíduo depois do Concílio Vaticano II, com o esforço de renovação, seja na vida, seja na legislação, de todos os Institutos religiosos e seculares e das Sociedades de vida apostólica.