a campanha eleitoral para as autárquicas de 19 de Novembro termina hoje, 16 de Novembro, com a FRELIMO (poder) e a RENaMO (oposição) a apostarem nas derradeiras acções de “caça ao voto”
a campanha eleitoral para as autárquicas de 19 de Novembro termina hoje, 16 de Novembro, com a FRELIMO (poder) e a RENaMO (oposição) a apostarem nas derradeiras acções de “caça ao voto”Cerca de três milhões de eleitores moçambicanos vão dispor dos próximos dois dias para reflexão. O escrutínio para as autárquicas terá lugar a 19 de Dezembro. as atenções vão estar concentradas na Beira, a segunda cidade do país. O candidato da segunda cidade do país, eleito pela RENaMO em 2003, concorre agora como independente.
Desde a criação das autarquias em Moçambique, é a terceira eleição e em causa estão a presidência e as assembleias de 43 municípios, mais 10 do que em 2003. Novas vilas foram elevadas, este ano, à categoria de município. as duas anteriores eleições autárquicas foram ganhas pela FRELIMO
Não existem sondagens publicadas sobre qualquer município. Na capital, Maputo, os analistas políticos são unânimes em prever a vitória do candidato da FRELIMO, o ex-ministro da Juventude e Desportos David Simango. Na Beira, o maior partido da oposição retirou o apoio à recandidatura do actual e popular presidente da Câmara, Daviz Simango. Este concorre como independente contra os candidatos dos dois maiores partidos: Manuel Pereira (RENaMO) e Lourenço Bulha (FRELIMO).
Fora de Maputo e da Beira, a dúvida reside na capacidade da FRELIMO conquistar à RENaMO os restantes municípios onde perdeu em 2003. São eles Nacala, Ilha de Moçambique e angoche, na província de Nampula (norte), e Marromeu, em Sofala (centro).
as primeiras autárquicas em Moçambique realizaram-se em 1998. Foram boicotadas pela RENaMO, que alegou falta de transparência do processo eleitoral. Concorrem às autárquicas de 19 de Novembro nove partidos e coligações políticas, além de 7. 073 candidatos a membros das assembleias municipais.