Dez mil mulheres, provenientes de 40 países de todos os continentes, marcharam na luta contra a violência às mulheres e à discriminação laboral
Dez mil mulheres, provenientes de 40 países de todos os continentes, marcharam na luta contra a violência às mulheres e à discriminação laboralHá problemas que são transversais às mulheres de todo o mundo, afirmou a responsável pela iniciativa. Miriam Nobre aponta o problema da violência de por causa do sexo. Inverter a realidade não será fácil, mas a Marcha não vai desistir, salienta apontando que as mulheres de todo mundo vão continuar a caminhar pelo reconhecimento dos seus direitos.
Mudar a vida das mulheres para o mundo e mudar o mundo para mudar a vida das mulheres foi o mote para a Marcha mundial das mulheres. Elas apelam ainda ainda à paz e à desmilitarização, pedem soberania alimentar para os povos de todo o mundo e medidas de luta contra a pobreza, entre outras.
Foram divulgados os resultados de um estudo que indica que Portugal foi o país onde, nos últimos 20 anos, cresceu mais o fosse entre os trabalhadores que ganham mais e os que ganham menos. a Organização Internacional do Trabalho revela que a desigualdade social é grande e tem tendência a piorar.
No grupo de Portugal, estão também a Hungria, a Polónia e os Estados Unidos da américa. Nos dados do relatório da última década, a Bélgica e outros países nórdicos mostram disparidades salariais menos evidentes. Espanha e França são países também apontados como estando no bom caminho para o equilíbrio de ordenados.