Marginalizados, empobrecidos, deslocados e raptados, por vezes, pelos grupos extremistas como o grupo abu Sayyaf. é a situação da minoria dos cristãos da ilha de Basilan, no arquipélago Sulu
Marginalizados, empobrecidos, deslocados e raptados, por vezes, pelos grupos extremistas como o grupo abu Sayyaf. é a situação da minoria dos cristãos da ilha de Basilan, no arquipélago Suluas famílias cristãs do extremo sul das Filipinas enfrentam a pobreza e outros sofrimentos. Cristãos e muçulmanos deveriam levantar juntos a voz para pedir a paz, trabalhar juntos e ter a coragem de condenar todas as formas de violência física e psicológica, afirma o missionário Sebastiano D’ambra, italiano, há anos envolvido no diálogo islâmico-cristão.
Segundo o missionário, cristãos e muçulmanos condividem a mesma terra e o mesmo futuro. Todos os habitantes da área sul de Mindanao e do arquipélago Sulu estão hoje sujeitos a uma forte pressão devido ao conflito entre o exército filipino e os movimentos de matriz islâmica.
as organizações humanitárias falam em 500 mil deslocados que sofrem privações de primeira necessidade. O alarme foi lançado há semanas, mas ainda não teve respostas concretas. Segundo as organizações, a crise humanitária está iminente. O conflito entre o exército de Manila e os separatistas islâmicos recrudesceu a partir de agosto, quando o Supremo Tribunal das Filipinas chumbou o projecto de acordo sobre a criação da região autónoma de Mindanao muçulmana.
É o pior conflito desde 2003 na região, afirma a Cruz Vermelha Internacional. O número crescente de vítimas civis e o aumento dos deslocados que tiveram de abandonar as suas habitações por causa da guerra torna a situação muito grave. Segundo os observadores, o conflito pode radicalizar-se e prolongar-se para além do Ramadão.