No aniversário dos 150 anos das aparições de Lurdes, Bento XVI celebra a eucaristia na gruta. à tarde, o Papa fará um discurso aos bispos franceses. Terminará o dia com a procissão eucarística
No aniversário dos 150 anos das aparições de Lurdes, Bento XVI celebra a eucaristia na gruta. à tarde, o Papa fará um discurso aos bispos franceses. Terminará o dia com a procissão eucarísticaNa pequena cidade dos Pirinéus, o Papa reza, tornando-se um dos seis milhões que anualmente peregrinam até aos lugares onde a Virgem apareceu 18 vezes à jovem pastora Bernardette. Na gruta de Massabielle, como os peregrinos beve um copo de água da fonte e acende uma vela.
Sábado, à chegada, Bento XVI visitou a paupérrima casa da famiglia Soubirous, recitou a ave-Maria enquanto o coro entoou o ave de Lurdes. E concluiu o dia com a procissão aux flambeaux , com as velas dos fiéis a iluminar a noite.
Nas suas intervenções, o Papa não deixará de alertar a Igreja francesa para as insídias da secularização. Não faltarão apontamentos às críticas que lhe são feitas de ser uma Igreja de elite e afastada do povo, isto é, mais rica de mente do que de alma e coração.
Ontem Bento XVI já alertara, na sua visita ao Instituto de França, de que é membro e académico para a política e moral, desde 1992, citando Rabelais: Ciência sem consciência não é senão a ruína da alma. No entanto, Ratzinger não escondeu a influência da cultura francesa na sua vida.