Organizações Femininas Católicas exigem empenho aos governos de cada estado e ao Parlamento Europeu, no final da conferência europeia sobre o tema “Libertemos as mulheres do tráfico”
Organizações Femininas Católicas exigem empenho aos governos de cada estado e ao Parlamento Europeu, no final da conferência europeia sobre o tema “Libertemos as mulheres do tráfico”É necessário um empenho com real vontade política de combater a chaga do tráfico de seres humanos, que atinge tantas vítimas e se interliga profundamente com outras chagas graves. Entre outras contam-se o comércio clandestino de estupefacientes, armas e seres humanos. Tais fenómenos são conduzidos por grupos criminais transnacionais que fazem deles fontes de lucro.
a complexidade do problema exige uma intervenção concordada a nível europeu, refere o texto final da conferência, que teve lugar em Verona, Itália. Tal intervenção deverá abranger vários sectores: Protecção social, repressão e acção judiciária, e isto à luz das legislações mais avançadas que alguns países europeus já adoptaram. Deverá ainda envolver os países de origem, de trânsito e de destino, conseguindo uma forte coordenação das investigações no âmbito dos estados de onde provêm os grupos criminais.
O plano deverá prever um intercâmbio de informações que permita aos diversos países europeus ter uma visão, método e planos comuns para combater e derrotar esta gravíssima chaga. O texto convida o Parlamento Europeu a actuar para que cada menina possa receber a instrução indispensável sobre o seu futuro de mulher. E acrescenta: Cada mulher possa usufruir dos direitos fundamentais: à vida, desde a concepção à morte natural, à educação, ao trabalho, à casa e à saúde, e todos os outros direitos.
Fundada em 1910, a união mundial das Organizações Femininas Católicas tem como finalidade promover a formação, a corresponsabilidade e a participação das mulheres católicas na Igreja e na sociedade. actualmente mais de 100 organizações de todos os continentes, representando cerca de cinco milhões de mulheres, estão inscritas na união.