“O genocídio é a melhor forma de discriminação”, defendeu a recém-nomeada alta comissária. “Temos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para a impedir”
“O genocídio é a melhor forma de discriminação”, defendeu a recém-nomeada alta comissária. “Temos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para a impedir” a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos defendeu a necessidade de abordar a discriminação e as desigualdades, e de se fazer mais para prevenir genocídios, no seu primeiro discurso desde que assumiu as suas novas funções.
O genocídio é a melhor forma de discriminação, afirmou esta segunda-feira Navanethem Pillay aos delegados na abertura da nona sessão do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, em Genebra, Suíça. Temos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para a impedir.
Pillay foi durante oito anos juíza no Tribunal Penal Internacional para o Ruanda e outros cinco no Tribunal Penal Internacional de Haia, antes de ocupar o lugar nas Nações Unidas no passado dia 1 de Setembro.
Com base na sua experiência em lidar com crimes de guerra e crimes contra a humanidade, a alta comissária apelou a um maior ênfase na prevenção de genocídios, bem como com os ciclos de violência, a mobilização do medo e da política de exploração das diferenças – étnicas, raciais e religiosas que levam ao genocídio.