O que leva tantas pessoas a Taizé? a pergunta motivou 16 jovens da Consolata a viver a primeira semana de agosto com a comunidade de monges em França
O que leva tantas pessoas a Taizé? a pergunta motivou 16 jovens da Consolata a viver a primeira semana de agosto com a comunidade de monges em FrançaO primeiro cenário da chegada foi um lugar incrivelmente verde, pacífico e longe de tudo. De repente, milhares de pessoas, uma confusão de autocarros, malas, idiomas, novidades. Jovens que chegavam e que partiam. No dizer dos próprios irmãos monges, era um caos organizado.
a ordem de trabalhos para a semana é explicada para que todos se enquadrem neste caos: oração, pequeno-almoço, grupos de reflexão ou trabalhos diversos, oração, almoço, partilha de grupos ou trabalhos de novo, workshops, oração, jantar e um momento de animação antes de dormir. Era o programa de todos os dias. a reflexão de grupos teve sempre como base a um texto de Taizé, a Carta de Cochabamba, entre algumas reflexões bíblicas.
Vários grupos de Portugal juntaram-se, no decorrer da semana, com o irmão David, único português na comunidade de Taizé, num momento de partilha de experiências. Já no final da semana, encontraram-se de novo para celebrar a Eucarística em língua portuguesa.
Entre os momentos mais altos desta experiência, a oração ganha um lugar de destaque. apesar de ter esperado cerca de quarenta minutos para o encontro com Jesus, valeu, sem dúvida a oração de sexta-feira, à volta da cruz, confessa Zé Pedro. Sentimos uma bênção especial: o Ele estar próximo de nós, de querer que o acarinhássemos naquele momento. São sentimentos que não deixa ninguém indiferente!, acrescenta.
Em Taizé é impossível não falar da dimensão ecuménica e no diálogo inter-religioso. É a realidade. Desde o acordar até à hora de dormir, nunca se sabe em que idioma será abordado, com que tradição será cumprimentado. Esta maravilhosa diversidade transforma-se numa incrível união dentro da igreja da Reconciliação, onde todos rezam juntos. O sentimento da união espalha-se aos outros lugares onde, com mais ou menos conhecimentos linguísticos, as pessoas vão comunicando e se relacionando.
Taizé é aquele lugar misterioso onde temos a sensação de que Deus está realmente ao nosso lado, refere Joana Maria. a questão inicial parece estar respondida. agora levanta-se uma nova questão neste grupo: Qual a data de voltar de novo a Taizé? Os 16 jovens da Consolata eram do Porto, Fátima e Gouveia. Foram acompanhados pela irmã Lúcia, padre albino e Viviana Nunes, leiga missionária da Consolata.