Papa reza por aqueles – “e são muitos” – que lhe escrevem, contando as suas adversidades. Recorda-lhes: “Quem reza nunca perde a esperança, mesmo que possa encontrar-se em situações difíceis”
Papa reza por aqueles – “e são muitos” – que lhe escrevem, contando as suas adversidades. Recorda-lhes: “Quem reza nunca perde a esperança, mesmo que possa encontrar-se em situações difíceis”Retomando os encontros semanais com os fiéis na residência de Verão, em Castel Gandolfo, o Papa apresenta o exemplo de dois mártires mortos pelos nazistas: Humanamente, as suas vidas poderiam ser consideradas uma derrota, mas no seu martírio brilha o esplendor do amor.
a memória do martírio dos dois mártires de auschwitz, Edith Stein e Massimiliano Kolbe, foi o trema do discurso de Bento XVI a oito mil fiéis reunidos no pátio do palácio apostólico de Castel Gandolfo. Este tipo de encontros já não se realizava desde os tempos de Paulo VI, há 30 anos.
O Papa afirmou que muitíssimos lhe escrevem e não lhe escondem preocupações, problemas da vida, expectativas que levam no coração juntamente com as incertezas que a humanidade está a viver neste período. E acrescentou: Posso garantir a todos uma recordação na oração, especialmente na celebração da Santa Missa e na recitação do rosário.
É a oração que sustenta o povo cristão na prova. a tal propósito, o Papa recordou Edith Stein e Massimliano Kolbe: ambos concluíram com o martírio a sua existência terrena em auschwitz. Mas como disse São Massimiliano Kolbe, o ódio não é uma força criativa, só o amor e o amor é a prova generosa que o mártir fez de si em troca com um companheiro no campo de concentração nazista.
Edith Stein, a três dias da sua morte dramática, dizia às suas companheiras: Estou pronta para tudo. Jesus também está aqui. até agora pude rezar e disse: avé, Cruz!. Sobreviventes do campo de concentração referiram que, vestida com o hábito da sua ordem, a mártir se distinguia pelo seu comportamento: a oração foi o segredo desta santa, disse o Papa.