Chama-se preconceito, o estigma para as pessoas que vivem com o VIH/sida. E é ele que impossibilita uma maior acção pública contra a doença, alerta Ban Ki-moon
Chama-se preconceito, o estigma para as pessoas que vivem com o VIH/sida. E é ele que impossibilita uma maior acção pública contra a doença, alerta Ban Ki-moonO preconceito contra as pessoas que vivem com o VIH/sida é o maior obstáculo na luta contra esta doença, afirmou esta quarta-feira o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. Esse estigma faz com que essas pessoas tenham medo de falar publicamente sobre a doença e permite que o seu impacto seja maior ao redor do globo.
O estigma continua a ser o único e mais importante obstáculo à acção pública. É a principal razão porque muitas pessoas têm medo de ver um médico para determinar se eles estão doentes ou a procurarem tratamento, escreve Ki-moon num artigo de opinião publicado no jornal americano The Washington Times, na semana em que decorre no México uma conferência mundial sobre a sida.
[O preconceito] ajuda a fazer da sida um assassino silencioso porque as pessoas temem a vergonha social de falarem sobre ela, ou tomarem precauções facilmente disponíveis. O estigma é o principal motivo para a epidemia da sida continuar a devastar sociedades em todo o mundo, alerta o responsável.