O Movimento Sem Terra (MST) do Brasil manifestou a sua satisfação pelo falhanço das negociações do ciclo de Doha na Organização Mundial do Comércio
O Movimento Sem Terra (MST) do Brasil manifestou a sua satisfação pelo falhanço das negociações do ciclo de Doha na Organização Mundial do Comércio O falhanço de Doha, mesmo apesar do governo brasileiro ter aceite de forma vergonhosa a proposta dos países ricos, foi positivo para os pobres dos países subdesenvolvidos , afirmou João Pedro Stedile, dirigente nacional do MST.
a falata de acordo sobre a agricultura entre os países ricos e alguns países em vias de desenvolvimento pôs fim às negociações destinadas a definir o futuro do Ciclo de Doha. O Brasil defendeu uma abertura dos mercados agrícolas dos países ricos, enquanto os europeus e os norte-americanos reclamaram o acesso dos seus produtos industriais e dos seus serviços aos mercados dos países em vias de desenvolvimento.
Nas negociações, a Lusa adianta que o Brasil aceitou maior abertura do mercado para os produtos agrícolas e matérias-primas sem valor acrescentado para a indústria agro-alimentar em troca da liberalização do mercado brasileiro aos produtos industriais e aos serviços. Na opinião de João Pedro Stedile isso representa uma visão errada que trava o desenvolvimento nacional . É uma posição de subserviência total aos interesses da indústria agro-alimentar e das empresas multinacionais que controlam os produtos agrícolas , concluiu.