Grupos de bandidos atacam trabalhadores de organizações não-governamentais. Há dificuldades no abastecimento de refugiados e deslocados
Grupos de bandidos atacam trabalhadores de organizações não-governamentais. Há dificuldades no abastecimento de refugiados e deslocadosOs esforços dos trabalhadores humanitários para entregar a ajuda necessária aos deslocados pela guerra estão a ser dificultados no Leste do Chade pela acção de grupos armados de bandidos, informou esta sexta-feira o Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos assuntos Humanitários (OCHa, na sigla inglesa).
Duas organizações não-governamentais – os Médicos Sem Fronteiras de Espanha, na capital N’Djamena, e a aTHaS em Bahai – viram os seus voluntários recentemente atacados. Os refugiados acabam por ser também as vítimas dos atentados, observou a OCHa.
a contínua insegurança levou à deslocalização parcial dos trabalhadores para áreas mais seguras como abeche, uma cidade no Leste do Chade. O Programa alimentar Mundial, a UNICEF e outras organizações têm restringido a utilização de estradas locais para o transporte de bens para os refugiados e as pessoas deslocadas internamente.
Os planos de contingência para as áreas de Goz Beida e Koukou, onde quase metade dos deslocados chadianos reside, foram revistos pela ONU e pelos seus parceiros, uma vez que se espera que as condições de segurança continuem a deteriorar-se. a assistência prestada abrange mais de 230 mil refugiados sudaneses e 180 mil deslocados internamente.