“Não consigo pensar noutro país do mundo em que as crianças sofram mais do que no afeganistão”, afirmou enviada especial da ONU
“Não consigo pensar noutro país do mundo em que as crianças sofram mais do que no afeganistão”, afirmou enviada especial da ONUO aumento da violência no afeganistão está a penalizar quem é mais frágil, as crianças, que são vítimas de ataques e de abusos sexuais, mas também recrutadas e utilizadas como combatentes, afirmou a enviada especial das Nações Unidas no final de uma visita de cinco dias ao país.
Não consigo pensar noutro país do mundo em que as crianças sofram mais do que no afeganistão, argumentou Radhika Coomaraswamy, representante especial do secretário-geral da ONU para as crianças e os conflitos armados. Porque elas não só têm as terríveis violações que ocorrem durante a guerra, como também têm a terrível pobreza em que viveme o trabalho duro a que são obrigadas, insistiu.
Durante a visita, Coomaraswamy reuniu com o Presidente Hamid Karzai e outros funcionários governamentais, bem como representantes das forças internacionais de segurança (ISaF) e das forças militares da Operação Liberdade Duradoura, agências humanitárias afegãs e internacionais, bem como organizações não-governamentais e as próprias crianças.