Na solenidade dos apóstolos Pedro e Paulo, o Papa presidiu esta manhã à missa solene com o patriarca ecuménico Bartolomeu I
Na solenidade dos apóstolos Pedro e Paulo, o Papa presidiu esta manhã à missa solene com o patriarca ecuménico Bartolomeu IEsta dimensão missionária precisa ser sempre acompanhada pela unidade, representada por São Pedro, a rocha sobre a qual Jesus Cristo edificou a sua Igreja. Os carismas dos dois grandes apóstolos são complementares para a edificação do único povo de Deus, e os cristãos não podem dar um válido testemunho a Cristo se não estiverem unidos, afirmou na homilia da celebração que decorre no início do ano Paulino.
O mundo globalizado, unido sobre os bens materiais que causam sempre novos contrastes, precisa sempre mais de unidade interior, que provém da paz de Deus. a missão permanente do papa e o dever confiado à Igreja é reconduzir a humanidade a esta unidade – disse o Pontífice.
Desejamos realmente, e rezamos muito por isso, que estas dificuldades sejam superadas e que os problemas, resolvidos, o mais rápido possível, para alcançarmos o nosso anseio final, a glória de Deus, frisou o patriarca Bartolomeu I.
Na celebração em que o Papa impôs o pálio a 40 arcebispos, entre os quais, o de Beja, a oração universal dos fiéis foi feita em seis línguas: alemão árabe,francês, swahili, chinês e português. No final, o patriarcaconcedeu a sua benção ao lado do Papa a todos os presentes. O primeiro a fazer o sinal da cruz, pronunciando a fórmula em latim foi Bento XVI, seguido por Bartolomeu, que proferiu a sua bênção em grego.