” a compaixão cristã não tem nada a ver com o pietismo e o assistencialismo”, afirmou Bento XVI na missa celebrada no porto de Brindisi. “é sobretudo sinónimo de partilha e é animada pela esperança”
” a compaixão cristã não tem nada a ver com o pietismo e o assistencialismo”, afirmou Bento XVI na missa celebrada no porto de Brindisi. “é sobretudo sinónimo de partilha e é animada pela esperança”O Evangelho descreve o amor de Jesus pela sua gente, especialmente pelos pequenos e pelos pobres, lembrou Bento XVI, no decorrer da homilia. a Igreja é o espaço de acolhimento e mediação do amor de Deus. Santidade e missionariedade são duas faces da mesma medalha.
a Igreja é a comunidade dos pecadores que acreditam no amor de Deus e se deixam transformar por Ele, e assim se tornam santos. Bento XVI traçou deste modo o percurso dos seguidores do Evangelho que, em todos os tempos, experimentaram quanto a sua vida está distante dos ideais evangélicos. Nem sequer os 12 apóstolos eram homens perfeitos, escolhidos porque irrepreensíveis do ponto de vista moral e religioso.
E acrescenta o Papa: Eram certamente crentes cheios de entusiasmo e de zelo, marcados pelas suas limitações humanas, por vezes também graves. E concluiu: Jesus não os chamou porque já eram santos, mas para que o fossem: Como nós, como todos os cristãos.
Bento XVI lançou um apelo à cooperação e à paz entre os todos os povos, especialmente entre os povos do Mediterrâneo e do Médio Oriente. a acção da comunidade internacional não deve ser considerada como uma imposição indesejada, avisou o Papa. Pelo contrário, a indiferença e a falta de intervenção causam dano, disse, retomando o que já afirmara nas Nações Unidas.
Pronunciando a sua homilia a partir do porto de Brindisi, o cais de Santo apolinário, circundado pelo mar, sugeriu-lhe um novo apelo: Todo o porto fala de acolhimento, protecção e segurança.