a erradicação destas bombas de fragmentação está a ser discutida em Dublin. Mas as pressões da indústria do armamento são muitas
a erradicação destas bombas de fragmentação está a ser discutida em Dublin. Mas as pressões da indústria do armamento são muitasBanir as bombas de fragmentação é a proposta que já reuniu mais de 100 mil pessoas que enviaram mensagens online aos seus governos. Na capital irlandesa, Dublin, vários países procuram um acordo para o banimento total, mas fabricantes de armas estão a pressionar os executivos a assinarem um documento que permita muitas excepções, como denuncia a organização não-governamental avaaz.org.
Como o texto final do acordo será decidido nos próximos dias, esta associação internacional pede com carácter de urgência o envio de mensagens pelos que visitam o site aos seus chefes de estado ou de governo. Entre as sugestões de excepções ao documento estão períodos de transição e cláusulas para amenizar o fim destas armas.
Segundo a avaaz.org, a importância da erradicação destas bombas cluster, ou de fragmentação, explica-se pelo facto de elas não matarem só em tempos de guerra. afinal, elas espalham pequenas bombinhas’ brilhantes que permanecem no solo durante décadas depois de serem lançadas.
O Brasil está entre os países que continuam a fabricar e a exportar estas bombas, que contam entre as suas vítimas com muitas crianças.como denuncia a organização não-governamental, este tipo de bombas atraem a curiosidade de crianças que, frequentemente, são mutiladas ou mortas.